O amor perfeito é breve, se é que ele existe mesmo.
O que vemos por ai são amores acomodados.
O amor perfeito é aquele que temos em mãos desfrutamos de seu corpo colhemos suas frutas e ao amanhecer ele parte para sempre com um beijo frio.
O amor que nunca mais volta, aquele que enterramos, velamos e nos despedimos.
Que está ausente no tempo mas presente na lembraça.
Que eternamente será uma criança doce e brincalhona.
A brisa o levou pelo ar, sem destino nem porto.
Orquestar o coração é desastroso com inúmeras figuras tortas ou retas.
Usei as armaduras mais feias, enarmônicas e melancólicas.
Com acordes imensos que lembrasse campos e casas baldias.
Métrico conforme a batida do teu peito.
Sambas quentes, valsas tristes.
Mas agora que eu quero mesmo em minha pauta.
È um samba feito em linhas mortas com notas mudas.
Quero uma pausa de mil compassos.
Caramba...
ResponderExcluirFiquei sem palavras.
Tava com saudade de ler essa genialidade e sensibilidade.
Beijos!
Bom... Muito bom mesmo!
ResponderExcluirManda mais...
coisa linda o texto. Acabou a pausa? Entoe mais poesias!
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