Acordo-me para um dia banal.
Visto-me, respiro o ar da manhã.
Há tempos não a tenho tão perto.
Divina manhã inquieta.
Padeço de paixão por ti.
Sinto-me vivo outra vez.
Mas sinto muito, teu oposto me convém.
Ela judia não me deixa dormir.
E quando a cidade cala peço licença para amar.
Não importa, nem ao menos ligo.
Mas peço assim mesmo.
Pois à noite me entrego de corpo inteiro.
Às vezes é um tanto ingrato.
Mas te perdoou por tal heresia.
Manhã gosto de ti porem é à noite que me faz companhia.
Stanis.S.
sábado, 28 de agosto de 2010
Fica
Olhe nos meus olhos e diga que vai partir.
Lendo meus lábios.
Beijo a beijo.
Quando notares seu rosto exposto a mentiras
Veras que nada vale a partida.
Fica, fica.
Stanis.S.
Lendo meus lábios.
Beijo a beijo.
Quando notares seu rosto exposto a mentiras
Veras que nada vale a partida.
Fica, fica.
Stanis.S.
Uma tarde cinzenta
Quero me banhar em tuas águas
Sem medo de me perder em sua correnteza
Que faça de mim o que bem quiser.
Uma fonte inesgotável de prazer.
O vento beija teu corpo, enarmônico, suave e calmo.
Não há lemes, barcos, piratas.
Não se avista terra de lugar algum.
Flutuo nesse corpo profundo, não sei por quanto tempo.
Os pássaros cantam o sol se põem.
Finalmente descanso pela eternidade.
Faço parte de ti.
Stanis.S.
Sem medo de me perder em sua correnteza
Que faça de mim o que bem quiser.
Uma fonte inesgotável de prazer.
O vento beija teu corpo, enarmônico, suave e calmo.
Não há lemes, barcos, piratas.
Não se avista terra de lugar algum.
Flutuo nesse corpo profundo, não sei por quanto tempo.
Os pássaros cantam o sol se põem.
Finalmente descanso pela eternidade.
Faço parte de ti.
Stanis.S.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Abraços partidos (Samba)
Te fiz comida, mulher
Te dei um verso qualquer
Me diz porque foi embora
Bebeu um tanto a mais
Confesso cansei dessa vida de versos
Me entreguei a um outro qualquer, meu bem
Não faz assim meu amor
Eu juro me recompor
Bem de baixo do cobertor de lã
Agora posso dizer, não tenho nada a perder
Você não é tão bom assim
Está fazendo injuria, te conheço de perto
De perto não é tão pura
Agora faça-me um favor, desapareça daqui
E ele o seu violão rapaz.
Claro eu estou indo embora amor
E levarei a viola
Diz pra mim aonde que tu vai estar
Que por lá eu não quero pisar
Stanis.S.
Te dei um verso qualquer
Me diz porque foi embora
Bebeu um tanto a mais
Confesso cansei dessa vida de versos
Me entreguei a um outro qualquer, meu bem
Não faz assim meu amor
Eu juro me recompor
Bem de baixo do cobertor de lã
Agora posso dizer, não tenho nada a perder
Você não é tão bom assim
Está fazendo injuria, te conheço de perto
De perto não é tão pura
Agora faça-me um favor, desapareça daqui
E ele o seu violão rapaz.
Claro eu estou indo embora amor
E levarei a viola
Diz pra mim aonde que tu vai estar
Que por lá eu não quero pisar
Stanis.S.
O texto batido (Bossa)
Você não pode me dizer
O que trazes no peito
Você não pode compreender
A cicatriz e o desejo
Você vive a contemplar
Um universo alheio
Bailando livre, solto ao ar.
Não se preocupa com o erro
Talvez, um dia eu volte para casa.
Você teima em repetir
As mesmas palavras
O espelho doloroso
O seu reflexo teimoso
Você me engana quando diz
Que não gosta do beijo
Que eu acabo em diluir
Junto a tua comida
Stanis.S.
O que trazes no peito
Você não pode compreender
A cicatriz e o desejo
Você vive a contemplar
Um universo alheio
Bailando livre, solto ao ar.
Não se preocupa com o erro
Talvez, um dia eu volte para casa.
Você teima em repetir
As mesmas palavras
O espelho doloroso
O seu reflexo teimoso
Você me engana quando diz
Que não gosta do beijo
Que eu acabo em diluir
Junto a tua comida
Stanis.S.
Assinar:
Postagens (Atom)