sábado, 28 de agosto de 2010

manhã de sol

Acordo-me para um dia banal.


Visto-me, respiro o ar da manhã.

Há tempos não a tenho tão perto.

Divina manhã inquieta.

Padeço de paixão por ti.

Sinto-me vivo outra vez.

Mas sinto muito, teu oposto me convém.

Ela judia não me deixa dormir.

E quando a cidade cala peço licença para amar.

Não importa, nem ao menos ligo.

Mas peço assim mesmo.

Pois à noite me entrego de corpo inteiro.

Às vezes é um tanto ingrato.

Mas te perdoou por tal heresia.

Manhã gosto de ti porem é à noite que me faz companhia.

Stanis.S.

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