Acordo-me para um dia banal.
Visto-me, respiro o ar da manhã.
Há tempos não a tenho tão perto.
Divina manhã inquieta.
Padeço de paixão por ti.
Sinto-me vivo outra vez.
Mas sinto muito, teu oposto me convém.
Ela judia não me deixa dormir.
E quando a cidade cala peço licença para amar.
Não importa, nem ao menos ligo.
Mas peço assim mesmo.
Pois à noite me entrego de corpo inteiro.
Às vezes é um tanto ingrato.
Mas te perdoou por tal heresia.
Manhã gosto de ti porem é à noite que me faz companhia.
Stanis.S.
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