Quando os olhos pesados deparam-se em um quadrado mágico.
Com um azul imenso, tão profundo que é capaz de afogar a própria alma.
Nas profundezas tuas fragilidades estão ocultas, subiste com pequenas bolhas tristes.
Quando o cheiro ainda está no ar, e ausente e presente estão em um corpo só.
Inseparáveis como as flácidas marcas do teu passado que pretende esquecer.
A mulher de carne crua despiu-se eternamente em teu ser.
Com os olhos tímidos te suplica por ternura.
Gargalhadas e gritos não te deixam dormir em paz.
Calma negão, sente-se e pegue o violão que há de vir uma eterna canção.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bonito, como quase tudo que vejo por aqui. Parabéns, poeta!
ResponderExcluir;)